domingo, 31 de agosto de 2008

Desvio para o vermelho I


Fluxo. Uso. Iluminação. Esses foram os temas que tinhamos que mapear no nosso novo trabalho de PhotoShop. A foto deveria ser tirada em algum lugar da Escola de Arquitetura que mostrasse um ambiente onde circulam várias pessoas. O local que eu escolhi foi o D.A, e o ângulo que eu peguei foi assim porque queria fazer alguma coisa mais diferente.

No mapeamento a iluminação está representada com um aumento de brilho de tudo que está embaixo das lâmpadas. O uso, que no D.A. é o descanso e a diversão, eu coloquei a mesa de sinuca bem a esquerda da foto, sob um filtro que tentei realçar. Já o fluxo de pessoas eu resolvi fazer de forma bem diferente: aproveitando a pintura da parede eu criei uma planta do D.A. e representei as pessoas com bolinhas, da mesma cor que a pintura geral.

Acho que depois de fazer tanto trabalho no PhotoShop eu começei a aprender e a gostar desse programinha, o medo agora é que acabem todos os trabalhos e comece um novo sofrimento! Vamos ver, né?

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Ponto de fuga



Esse foi o resultado final do segundo trabalho em cima da performance. A ordem agora era fazer um mapeamento, via PhotoShop, do principal objetivo da performance. As fotos que poderiamos usar eram poucas, e, sem muitas opções, todo do grupo resolveram fazer com essa foto aqui mesmo. A nossa performance, assim pensamos nós, tinha como tema principal a fuga do casal de estátuas de uma realidade para outra. E a foto retrata justamente isso.

No PhotoShop o meu primeiro passo foi escurecer a foto, para que o lugar para qual o casal está se dirigindo ficasse mais destacado. Com a ajuda do "carimbo" eu fiz o corredor ficar bem branco, para que parecesse um infinito. As faixas de cores foram criadas para que a realidade com que as estátuas estavam (fora do corredor) ficasse caracterizada como fictícia, e a realidade para a qual elas estão fugindo fosse a dialética, a verdadeira.

O pior de usar o programa é que quase nunca eu consigo passar o que tenho em mente para o teclado, e isso acabsa me decepcionando. Mas estou aprendendo!

domingo, 24 de agosto de 2008

Quem te viu, quem te vê



Depois de algumas aulas (e trabalhos) mexendo no PhotoShop, finalmente chegou a hora de discutirmos o porquê do uso do programa. Muita gente questiona o ponto em que chegamos na fotografia e na manipulação de imagens, até onde chegaremos na busca de uma perfeição que nunca será alcançada, como a linha do horizonte. O texto de Benjamin Junior, fotógrafo profissional, e amante da profissão, faz um comentário que gostei muito ler, e disse assim: "os pilares que sustentaram o meu trabalho estabeleceram limites que, na atualidade, são facilmente ultrapassáveis com a tecnologia". E é um argumento muito polêmico!

Como tudo na vida, o PhotoShop também tem seus dois lados, o bom e o ruim. Eu não conheço muito de fotografia analógica, mas sei que pra se tirar uma foto boa é preciso, além de um bom equipamento e muita paciência, de um talento que é insubstituível. Ou era. Com a evolução das mídias eletrônicas, o computador principalmente e de programas de manipulação de imagens (sendo o mais famoso deles, nosso querido PhotoShop) o talento que antes era dom de poucos foi cruelmente substituído por um tutorial do programa, que todos podem ler e aprender.


Na minha opinião o que houve foi uma evolução da arte da fotografia, do modo com que o trabalho é apresentado. Antes o fotógrafo bom era aquele que dominava completamente a arte do timing da fotografia e os materiais corretos para encontrar uma boa iluminação, foco, e principalmente uma boa revelação. Hoje um bom fotógrafo é aquele que consegue aliar seu talento com o obturador à sua habilidade de manipular, aperfeiçoar sua foto com o computador, seja pelo PhotoShop ou qualquer outro software de manipulação. O profissional tem que evoluir junto com o mundo ao seu redor, e agora a fotografia depende do PhotoShop, não tem outro jeito.

O mundo, com isso, passa a exigir um nível de perfeição muito maior, e que como eu já disse, nunca será alcançado. Os programas evoluem cada vez mais e cada vez mais nos vemos diante de imagens que estão longe de se parecer com a realidade, e é aí que mora o perigo. O bom fotógrafo, o bom designer, o bom publicitário, e finalmente, o bom arquiteto é aquele que sabe equilibrar na apresentação de seu trabalho, sem se deixar levar pela cobrança da perfeição que não existe nesse mundo real.



As imagens deste post foram retiradas do site Worth1000, que está na minha lista de favoritos. No site existem várias imagens modificadas com o PhotoShop que valem a pena a visita!

sábado, 23 de agosto de 2008

Triplo X


Existe um ponto que todos devemos trabalhar na arquitetura: a apresentação do projeto. Seja o desenho do prédio na prancha, seja no terno e a gravata, seja o primeiro croquí mostrado ao cliente. Atualmente, com o desenvolvimento rápido das mídias eletrônicas, principalmente do computador e da internet, vários escritórios passaram a usar a internet para apresentar seus projetos arquiteônicos. Um desses escritório é o 3XN, da Dinamarca, e o 3XN faz isso muito bem.


3XN é um escritório grande, fica em Copenhagen, e, pelas palavras de seu principal arquiteto (Kim Nielsen): " o 3XN valoriza a curiosidade a a originalidade, sempre trabalhando com prjetos que devem ser únicos para os nossos clientes e os usuários". Assim como todo escritório de arquitetura e urbanismo deveria ser! O site do grupo é realmente excelente, mostra todos os projetos de uma forma direta e ao mesmo tempo detalhada. Podemos ver vídeos, fotos reais, maquetes, montagens, tudo sobre os prédios no site, que é muito organizado. Com tudo isso o site fica muito encantador e convincente, mas sem dexiar de lado o fato de que mais imporante do que a capa, que embeleza tudo, tem um conteúdo, que no saco do 3XN está muito perto da perfeição.



Depois de ver o site do grupo, e também de fazer o workshop de Photoshop, minha opinião sobre a apresentação d eum proejto mudou muito. Antes eu não dava a devida importância para as aparências, mas o site do 3XN me convenceu de que uma apresentação bem feita pode atrair e melhorar a viabilidade de um projeto que estamos passando a um cliente.


Todas a imagens deste post foram tiradas do site do grupo: http://www.3xn.dk/ Que vale muito a visita de qualquer um que goste de design e arquitetura, ou de qualquer um mesmo! O site também aprensenta outras informações (mais burocráticas) do grupo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Corra, estátua, corra!


O primeiro trabalho prático solicitado pelos professores de Plástica e Expressão Gráfica consiste em fazer, na escola, uma permormance do tipo Site Specific. Nós preparamos a performance durante uma semana e iremos apresentá-la amanhã, durante a aula. Cada grupo tem 5 minutos para a apresentação do trabalho.


Para fazer nossa permorfance nós escolhemos a o espaço conhecido como Sala do Aleijadinho, onde podemos encontrar diversas cópias reais de obras do artista, num mal estado de conservação. Todos que passam por essa salam ignoram completamente as estátuas e adornos, usando a sala como um corredor comum.


As fotos deste post foram tiradas durante nosso "ensaio", onde observamos mais atentamente o local escolhido, prestando atenção nos detalhes, nas formas, cores e texturas da sala.


segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Bom apetite




Na aula de hoje, segunda-feira, fomos orientados a pesquisar sobre Vik Muniz. O artista é paulista, nasceu em São Paulo, capital, e cursou Publicidade na FEAP. Em 1983 mudou-se para Nova York, onde vive até hoje. Começou a lançar imporantes trabalhos em 1988, com a série The Best of Life.


Seu trabalho é único ao usar alimentos para construir imagens já fabricadas. Já usou açúcar, chocolate, grãos, e até cabelos humanos em suas obras. Seu website, VikMuniz.net, é cheio de interatividade, com links ocultos dentro das fotos de suas obras, e uma interface diferente das que estamos acostumados.


Eu achei o trabalho de Vik Muniz muito bonito, à primeira vista impressionante, e nunca tinha visto nada parecido.


domingo, 17 de agosto de 2008

Além do meus olhos.


As mudanças que fiz na primeira imagem até chegar nesta daqui foram pequenas, mas muito importantes. Como ouvi e discuti em sala de aula, meu trabalho anterior estava faltando muita coisa sobre o próprio lugar que escolhi. Deste jeito ficou bem melhor, bem mais claro e óbvio. Espero não ter perdido a essência da idéia.

Eu escolhi o Insituto São Rafael, por ser um prédio todo feito para os deficientes visuais, no post debaixo tem mais explicãções obre tudo que tentei passar com a imagem.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Ensaio sobre a cegueira

Nunca pensei que minha primeira semana de faculdade iria ser tão corrida assim! Tanto trabalho, tanta coisa pra fazer, preparar, desenhar. Mas foi. E eu to desesperado.

A imagem abaixo é o resultado do 3º trabalho de AIA, que era sobre a TIPOGRAFIA. A orientação dada pelos professores foi bem vaga, e bem legal, assim, na minha opinião =). Todos tinhamos que representar uma "arquitetura boa" que víssemos pela cidade no forato de uma página de Word. Poderia ser um prédio, uma praça, um cruzamento. Sei lá, poderia ser muita coisa, com as únicas restriçoes: 1º. Tinha que ser tudo feito no Word, pra gente explorar várias ferramentas e chegar ao limite do programa 2º. A tipografia do projeto era o principal. Então antes de tudo a gente tinha que saber que raios é essa tal de Tipografia.

É uma arte, pra começar. Uma manifestação que mexe com a impressão das letras e espaços vazios, desde à criação de caractéres à sua composição e impressão. A idéia é que o produto final impressione a quem vê, seja adequado a um objetivo. A tipografia não muda o texto, mas muda a forma com que ele é apresentado de forma a criar no "leitor" alguma ideia que o autor queer passar. Tipografia é arte, é bagunça, é cor, forma, tamanho, é ângulo, jeito, é tudo em um texto.


Assim, não tem muita coisa pra explicar. eu resolvi fazer sobre uma obra que considero muito importante em Belo Horizonte, mas também muito desconhecida, o Instituto São Rafael. O ISR é uma escola para cegos, que fica no Prado, e o prédio do Instituto foi construído já pensando na sua aplicação: várias rampas, pisos diferentes em diferentes setores, salas de fácil acesso, e outras coisas mais. A tipografia que eu fiz foi em cima de um texto sobre a CEGUEIRA, sa palavras destacadas em branco foram palavras que me chamaram atenção quando li o texto, o fundo preto é para fazer uma alusão à cegueira, e o "degradé" arco-íris foi mais para explorar as ferramentas do Word e também mostrar que os cegos, apesar de não enxergarem cores, podem "ver" muito mais do que você.

Ou talvez seja só um processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente.
[definição chata da Wikipedia]

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Finalmente, finalmente!



Depois de horas e horas e horas e horas e horas de desastres no PhotoShop, aí está minha imagem "final". A primeira vez foi muito legal, fiquei tranquilo, e tudo ocorreu bem. Pra mim foi bom!

No mapa o caminho "real", retirado do GoogleMaps, está em azul. O caminho que desenhei na aula, obviamente, em vermelho. Os pontos de partida e chegada são indicados pelos círculos vermelhos.

domingo, 10 de agosto de 2008

Trabalhos, finalmente!


MAPA: [do lat. mappa.] S. m. 1. Representação em superfície plana e em escala menor, de um terreno, país, território, etc.; carta geográfica.

Talvez o grande Aurélio me ajude na tarefa recebida. Fazer um mapa, à mão, do trajeto que fazemos todos os dias, da casa para a Escola. O meu até que eu gostei de fazer, e olha que eu num errei muito feio não! Ficou simples, beeem simples, mas, nas palavras do Pai dos Burros: "uma REPRESENTAÇÃO de um território". Depois a idéia foi pegar o mapa real, de satélite, no aplicativo GoogleMaps e comparar com o nosso mapa para ver como ficava. Esse post eu fiz só para mostrar o meu mapa e o do Google, daqui a pouco vem a postagem com a superposição das imagens.

Aqui embaixo é o mapa real, um pouco editado, mostrando o caminho em rosa:


Pequim, finalmente!


Eu me lembro bem em Sidney, quando na cerimônia de encerramento falaram que as olimpíadas de 2008 iam ser na China, em Pequim. Meu Deus quanta pressa! Ainda faltam 8 anos, pensei. Tadinho de mim. Aí chegou semana passada e eu: "Nossa, chegou!".

Jogos Olímpicos de Pequim, 2008. Exatamente as 8 horas e 8 minutos, do dia 8 de agosto, começava a cerimônia de abertura, magnífica, pra sempre na minha memória. O palco do espetáculo foi o xodó dos chineses, o Ninho do Pássaro, um magnífico estádio com design inovador. Os artistas, não só os mais de 14 mil bailarinos, mas também toda a população que lotava o estádio com 90 mil sorrisos.


HARMONIA. Essa é a palavra que resume toda a festa. Uma mistura mágica deixou todos que viram maravilhados com tantas cores, tanta tecnologia, tanta disciplina. Fogos de artifício, que brilhavam dentro e fora do estádio, celebravam a cada momento a união dos povos, milhares de músicos tocavam seus tambores dentro do estádio e, como é de costume, a história do país era contada em espetáculos no meio do campo. No fim da festa o grande símbolo olímpico, a Pira, a Tocha, foi acesa de maneira impressionante por um bailarino que parecia voar.

A união perfeita entre tecnologia, fantasias, atores, cantores, e uma alegria de receber o maior espetáclo do esporte fizeram do espetáculo um momento impressionante. A festa foi regada com led´s, projeções misteriosas, sons coordenados, vídeos e outros traços eletrônicos, e a forma com que o espaço do campo e do entrono do estádio era utilizado também impressionou. A direção do espetáculo foi de Zhang Yimou, diretor de "Lanternas Vermelhas", que coordenou muito bem a movimentação dos artistas, o timing das coreografias era perfeito e ninguém via um espaço vazio nas danças. Ao final de um espetáculo uma certeza surgiu, a de que a China, apesar de muita gente pensar o contrário, provou seu poder ao mundo. A capacidade de sediar um evento como esse, e, muito além disso, agraciar a todos com uma cerimônia hightech, e ao mesmo tempo contando com orgulho a história da nação, prova que o país é uma potência, em todos os quesitos.

Cores, luzes, tecnologia e dedicação. a perfeita HARMONIA.

Nasceu, finalmente!




É, começou. Algum dia tinha que acabar as férias, algum dia a tão famosa faculdade tinha que começar, algum dia a minha vida de acordar tarde, dormir tarde, curtir a tarde e não fazer nada tinha que acabar, e agora acabou. E começou.

Agora é tudo ou tudo, não tem mais jeito. A verdade é que eu estou com muito medo de tudo, de não dar conta, de não ser o que eu penso, de eu não gostar de nada, não sei de nada. Os primeiros dias foram bem legais, e espero que fique tudo caminhando nesse ritmo, gostei muito dos professores que a gente já conheceu, parece que vai ser bem legal. A arquitetura me parece uma mistura muito boa de todas aquelas coisas que eu gosto, o desenho, o traço, com o número, com a matemática, o pensamento, a liberdade, com a história, com um passado.

Esse blog surgiu na aula de Plástica, e vai servir como uma galeria de arte, um lugar pra que os meus trabalhos fiquem expostos para a avaliação, tanto dos professores como de qualquer outra pessoa que venha aqui. A experiência é nova, eu nunca tinha feito nada disso, e deve ficar tudo meio ruim, meio caseiro, até eu ir aprendendo como que funciona tudo isso! Tá muito engraçado, eu estou igual um velho que não sabe mexer no computador. To desesperado atrás de PhotoShop, de alguém que me ajude, mas acho que é assim sempre, né Cabral? A gente aprende quando está no limite, e o meu, já vi, é bem curtinho. As próximas postagens virão em breve. Acho que amanhã já deve estar tudo mais bonito e ajeitado.

Deixa eu finalizar essa postagem então porque eu preciso trabalhar. Nem sei como que eu faço uma despedida nisso aqui. Um abraço?

Um abraço, então!