domingo, 10 de agosto de 2008

Pequim, finalmente!


Eu me lembro bem em Sidney, quando na cerimônia de encerramento falaram que as olimpíadas de 2008 iam ser na China, em Pequim. Meu Deus quanta pressa! Ainda faltam 8 anos, pensei. Tadinho de mim. Aí chegou semana passada e eu: "Nossa, chegou!".

Jogos Olímpicos de Pequim, 2008. Exatamente as 8 horas e 8 minutos, do dia 8 de agosto, começava a cerimônia de abertura, magnífica, pra sempre na minha memória. O palco do espetáculo foi o xodó dos chineses, o Ninho do Pássaro, um magnífico estádio com design inovador. Os artistas, não só os mais de 14 mil bailarinos, mas também toda a população que lotava o estádio com 90 mil sorrisos.


HARMONIA. Essa é a palavra que resume toda a festa. Uma mistura mágica deixou todos que viram maravilhados com tantas cores, tanta tecnologia, tanta disciplina. Fogos de artifício, que brilhavam dentro e fora do estádio, celebravam a cada momento a união dos povos, milhares de músicos tocavam seus tambores dentro do estádio e, como é de costume, a história do país era contada em espetáculos no meio do campo. No fim da festa o grande símbolo olímpico, a Pira, a Tocha, foi acesa de maneira impressionante por um bailarino que parecia voar.

A união perfeita entre tecnologia, fantasias, atores, cantores, e uma alegria de receber o maior espetáclo do esporte fizeram do espetáculo um momento impressionante. A festa foi regada com led´s, projeções misteriosas, sons coordenados, vídeos e outros traços eletrônicos, e a forma com que o espaço do campo e do entrono do estádio era utilizado também impressionou. A direção do espetáculo foi de Zhang Yimou, diretor de "Lanternas Vermelhas", que coordenou muito bem a movimentação dos artistas, o timing das coreografias era perfeito e ninguém via um espaço vazio nas danças. Ao final de um espetáculo uma certeza surgiu, a de que a China, apesar de muita gente pensar o contrário, provou seu poder ao mundo. A capacidade de sediar um evento como esse, e, muito além disso, agraciar a todos com uma cerimônia hightech, e ao mesmo tempo contando com orgulho a história da nação, prova que o país é uma potência, em todos os quesitos.

Cores, luzes, tecnologia e dedicação. a perfeita HARMONIA.

Um comentário:

Feijão disse...

que lindo!