terça-feira, 9 de setembro de 2008

Visitando Niemeyer


Sexta passada, nós, do primeiro período, fizemos uma visita ao Museu de Arte da Pampulha, o MAP. O prédio foi projetado por Oscar Niemeyer para ser um glamouroso cassino da cidade, e funcionou para este fim durante muito tempo. Durante a visita estavam em exposição trabalhos de dois artistas que não podiam ser fotografados, e por isso não estão aqui. Depois da visita "leiga" tivemos uma reunião do lado de fora onde discutimos o museu do ponto de vista de estudantes de arquitetura para depois refazermos a visita com outros olhares, e registrarmos alguns pontos interessantes que acharmos.


Entrar em uma obra tão importante para um período da arte, e tçao importante na vida de um dos maiores arquitetos do mundo, foi uma experiência muito legal pra mim. A primeira impressão, no entanto, foi de que o lugar estava deslocado. Aquilo tudo parecia viver uma outra época, ou uma outra situação. Era um lugar grande, imponente, elitista, e não um museu, era um lugar sensual, e não um prédio com esse uso. Se hoje ali funcionasse um cassino, ou uma casa de festas com certeza seria muito mais intensa as sensações lá vividas. A mistura de materiais me encantou, mas não encaixa bem para um Museu de Arte. A obra, com seu objetivo inicial, é PERFEITA.


No meio da visita fomos orientados a buscar, em dupla, por cinco detalhes no Museu que chamavam nossa atenção. Eu e a Camila escolhemos nossos cinco, que foram: 1º - Duas colunas que ficam lado a lado (foto no fim do post). 2º - Área do espelho do banheiro feminino. 3º - Pequena peça de metal que erve como divisória para os espelhos da parede. 4º "Sobra" de concreto na laje da entrada (foto abaixo, 4ª). 5º - Parede no fundo do Museu (onde a Lorena está posando, nas fotos abaixo).





As fotos do post são, respectivamente: Azuleijos do Museu. Lateral esquerda da fachada. Turma concentrada na escada. Lateral direita da fachada. Sala de dança. Modelo da turma. Frente do Museu. Estátuas do contorno do prédio. Colunas de um corredor. Vista traseira. Detalher da frente do MAP.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei do seu texto sobre o MAP.Acho que entendí algumas sensações que se tem,ao ve-lo,um pouco dúbias,talvez.A contemporaneidade e o "tempo passado".Os projetos de ocupação dos espaços são mais temporais,refletem suas épocas,mas o projeto artístico extrapola seu tempo,não é?
Uma pergunta:quando e por que o MAP deixou de ser cassino?