terça-feira, 9 de setembro de 2008

A arte da rua, fora da rua.


Sem parar de andar, nossa próxima visita foi à Serraria Souza Pinto, onde era o palco da I Bienal Internacional do Graffiti, uma idéia original, mas que gerou muitas controvérsias. O grafitti nasceu de uma evolução da pichação, nasceu na rebeldia, no subúrbio, nos becos escuros. Um pichador sabe que seu spray é é mais que um simples objeto, é o pincel e a tinta juntos, mas também é um intrumento de expressão, de grudar suas idéias em uma parede. Foi em tão que surgiu o grafitti, como um embelezamento, transformando aquilo que antes era feio, sujo, em arte, e que agora todo mundo gosta. Surge então a primeira questão: Seria o Grafitti uma arte, uma técnica de pintura, como todas as outras?


A partir do momento que você joga dentro de uma galeria uma determianda manisfestação que surgiu justamente por não fazer parte do circuito cultural, por não ser uma arte como as outras, por ser livre e rebelde, você quebra com a verdadeira intenção do grafitti. Na minha opinião a Bienal "matou" o grafitti, ou se não estamos vivendo uma revolução na área, onde todos os artistas de agora renovaram o significado de sua arte.



Todas as fotos deste post foram retiradas do site oficial da Bienal do Graffiti: www.bigbh.com.br. Se quiser saber mais, vale a pena a visita.



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